sexta-feira, 17 de abril de 2009

PLANETA AZUL

Imagine que possamos assistir uma retrospectiva de tudo que aconteceu em nosso planeta até os dias de hoje.
Chego à conclusão que a terra é um planeta guerreio, onde os habitantes não lutam contra um planeta inimigo, mas sim entre si há milênios.
Nenhum conceito pode justificar estas guerras, pois uns lutam em nome de sua religião, outros pela cor da sua pele. Alguns não estão satisfeitos com o tamanho de seu país, outros combatem para sobreviver, pois nada tem a comer. Outros lutam para vender drogas e tomar dos mais favorecidos seus bens adquiridos, seqüestrando, estuprando suas mulheres e tirando vidas de gente que só faz o bem. Outros não param de pensar em dinheiro, mas a maioria cada qual só pensa si mesmo. O que leva esses seres humanos a considerar de repente como seus piores inimigos os seus irmãos que vivem na mesma cidade no mesmo país e no mesmo planeta. Por que os homens estão sempre em guerra?
Nos últimos 56 séculos, a humanidade organizou 14.500 guerras, que provocaram três bilhões e meio de mortes. Isto representa metade da população mundial de hoje.
O motivo das guerras, são há séculos, o quebra cabeças das organizações de paz, mas também dos filósofos. Eles chegaram à conclusão que quase todas as criaturas da terra se afrontam regularmente por falta de alimento e de território. Não podemos atribuir ao ser humano a agressividades dos animais entre si, pois ele possui uma inteligência, uma consciência ética. Pensamos na diferença que existem sobre dois animais predadores que lutam por sua presa, e nas multinacionais de armamento que vivem da venda de armas e, portanto de crises permanentes.
A maior movimentação de dinheiro no mundo vem em primeiro lugar das guerras e em segundo do consumo das drogas, se todo este dinheiro fosse investido na preservação do planeta e na produção de comida talvez, pudéssemos chamar a raça humana de seres inteligentes.
O combate pela vida é instrumento de distração, nós sabemos que desde a Roma antiga, onde sob a divisa de “panem et circenses” (o pão e os jogos distraem o povo) os gladiadores combatiam entre si, o que ocasionava a alegria da plebe e a impedia de pensar na própria desgraça. È o mesmo princípio que mantém, em nossos dias, a televisão, o cinema, as religiões bem como os grandes shows, partidas de futebol e esportes em geral, dão ao cidadão superficial a possibilidade de escapar do vazio e do peso da existência, sendo dominados como robôs pela pequena elite dominante.

Nenhum comentário:

Postar um comentário

DEIXE SEU COMENTÁRIO